Aliados

sábado, 29 de junho de 2013

William Shakespeare

Depois de algum tempo, você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.

E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la, por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.

Descobre que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.

Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.

Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.

Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.

Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama, contudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.

Portanto... plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!"
William Shakespeare

terça-feira, 9 de abril de 2013

Artesanato em madeira

O nome dele é Elias. Não sei o nome da rua, no Rio de Janeiro, ele apresenta suas peças. Já era noite e ele estava montando um avião.. De longe, Dona Dina avistou as peças no chão. Atravessamos a rua e no meio, como uma praça arborizada, vimos e levamos um pouquinho dessa arte para casa. Entre aviões, trens, fuscas, motos, barcos, Elias nos contava sobre seu ofício. Sua esposa, também artesã, envia as peças para montagem e comércio no Rio. Ela mora no Pará.


Lindos trabalhos.

Aula = Saque Jornada nas Estrelas

Num outro momento: "Professora, a senhora (quase envelheci mais uns 37 anos) conhece o saque jornada nas estrelas?" Gurizada olhou estranho. Silêncio. Momento tenso. Eu respondo: "Claro. Anos 80. Grande jogador da Seleção de vôlei. Bernard é o nome dele.  Fazia a bola sumir das câmeras e caia numa velocidade considerada. Hoje, relatado como saque ultrapassado." Apenas nós 2, dos quase 15 alunos ali próximos, estávamos sabendo do que se tratava. Ele sorriu e explicou metodicamente, para os mais curiosos, informando inclusive que não foi o Bernard que inventou e sim que o popularizou aqui no Brasil.

Prá quem não sabe: 
O saque Jornada nas Estrelas foi popularizado em 1982 pelo ex-jogador Bernard. Atingia uma altura de 25 metros. A bola descia a uma velocidade de 72 km/h. Segundo os especialistas, esse tipo de saque já existia desde a década de 40 nos Estados Unidos com o nome de "spin service". Foi a atração do Campeonato Mundial Extra de Vôlei, em 1949, na antiga Tchecoslováquia. DAQUI

Agora para quem quer praticar tem o passo-a-passo da execução do saque: AQUI