Aliados

domingo, 28 de agosto de 2011

Jorge e Alexa Narvaez

Eu me apaixonei por esta menina. Estou encantada com o jeitinho que ela canta ao lado de seu pai. Parece que a história toda começou com o fim do casamento de Jorge Narvaez (o pai). Para amenizar a aparente tristeza de ambos ele resolveu cantar junto com sua filha Alexa. Hoje, os vídeos passam de 30 milhões de exibição. Já fazem parte dos meus vídeos favoritos. 
O canal você acessa AQUI





Lindinha!!!

domingo, 21 de agosto de 2011

Paredão de Música

http://uwall.tv/

Prá quem gosta de músicas bem aleatórias, vai uma dica bem bacana AQUI. Tem pessoas que fazem tudo ouvindo música, trabalha, estuda, namora... Também gosto. A música influencia no meu humor. Acho que ela faz parte de tudo que faço. Fica presente, basta ouvir uma música que viajo, canto junto, sinto. Lembro-me, nos anos 80, que esperava tocar a mais pedida do dia para gravar numa fita cassete. Chato era quando o locutor atropelava a música e falava junto... Mas estava lá. Presa na minha super fita Basf. Eu podia ouvir quantas vezes quisesse. Hoje, basta um click. Que bom!


Ouvi uma vez que a música tem agregado valor intangível. Não é possível mensurar o mérito ou a valia. Para cada um de nós, ela pode representar um sentimento ou uma lembrança: alegre, saudoso, vitorioso, familiar... Mas se for uma lembrança triste... "Troque de estação!" E você? Gosta de ouvir o quê? Cante aí para eu ouvir!


Bom som e eutimia.


Vanessa 
Eutimia

domingo, 14 de agosto de 2011

O melhor e o pior de ser pai em cada idade

Achei super bacana a matéria sobre o melhor e o pior de ser pai em cada idade. É inevitável prá nós, eu e meu maridão, pensarmos nesse assunto, ainda mais no Dia dos Pais. Somos um casal sem filhos e por vontade própria. Mas, vamos ao ponto. Compartilhado daqui
 Aos 20...

Prós: A maior vantagem é a de estar fisicamente apto para acompanhar os filhos nas atividades e nas brincadeiras e suportar noites de insônia com o bebê acordado ou doente. E ainda trabalhar a valer no dia seguinte e ir para a faculdade à noite!
Contras: Despreparo psicológico e falta de recursos financeiros. “Muitos jovens também sofrem ao se desprender dos desejos e vivências típicos da idade, como sair com os amigos, para assumir o papel de pai”, diz Claudia Gregio. E há os que abrem mão da responsabilidade de pai, delegando os cuidados com a criança para os avós, para curtir a vida, comprometendo, assim, os laços afetivos.
Aos 30...
Prós: Nessa idade, os homens têm muita energia para brincar com os filhos e levá-los para passeios, além de mais maturidade emocional em relação à década anterior. “A eficácia emocional é ótima e esse homem está pronto para lidar com as demandas da criança”, comenta a psicóloga Claudia Gregio.
Contras: Nem sempre o homem está disponível para a família, pois costuma ser muito solicitado no trabalho. É a época do aprimoramento e refinamento profissional, uma fase de alta importância para a carreira dar um salto. “O preço, para muitos, é passar as madrugadas em claro, não cuidando do filho, mas trabalhando”, diz Sonia Fuentes.
Aos 40...
Prós: O homem está no auge do amadurecimento psicológico e, geralmente, atravessa uma fase mais viável financeiramente. Esses pais sabem o que querem da vida e curtem bastante a companhia dos filhos.
Contras: Muitos já não têm mais aquele pique dos 20 anos, mas é claro que isso varia de homem para homem. Se o sujeito é sedentário e não cuida da qualidade de vida como deve, pode ser difícil acompanhar filhos pequenos entre dois e quatro anos, que exigem muita energia e movimento.
Aos 50...
Prós: De acordo com a especialista Sonia Fuentes, o filho pode ser um motivo de incentivo para o homem se reinventar, arregaçar as mangas e encarar um parque de diversão novamente. “Sentir a adrenalina de estar vivo pode fazer muito bem”, destaca. A preocupação com os filhos – não mais com seu sustento, mas com seu futuro – têm poder rejuvenescedor e serve de estímulo para conquistas e realizações.
Contras: Se o pai não teve uma vida saudável até esse momento, não vai conseguir usufruir direito dessa fase mais sossegada. Para Claudia Gregio, os pais cinquentões tendem a ser mais permissivos com os filhos. “Muitos têm um pensamento de avô, do tipo ‘eles devem aproveitar a vida enquanto podem’. E acabam sendo menos firmes na hora de impor limites”
Dos 60 em diante...
Prós: Os filhos podem servir de incentivo para o homem se cuidar mais e melhor.
Contras: No caso de pessoas que encaram um novo relacionamento e resolvem ter uma criança com a nova parceira, pode haver um choque de gerações. Afinal, os filhos de relações anteriores foram criados e educados em outra época, sob outros conceitos e valores. “É importante estar sempre se reciclando e ficar antenado com as mudanças, para não estranhar muito. O duro vai ser acordar de madrugada, ou melhor, ouvir o choro de um bebê!”, lembra Sonia.

Feliz dia dos pais!

Vanessa
Eutimia

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Armani code

A partir de hoje, farei posts de coisas que eu não compraria novamente. Alguns puramente por não ter aprovado, outros por não fazer mais sentido... Bom, a intenção é relatar o motivo "pessoal" e não interferir na escolha de cada um.
Começo com um perfume que comprei ano passado. Armani Code.
O que ele diz ser:  Perfume inesquecível! Flor de laranjeira, a quintessência da feminilidade, sobressai em um estilo simples e fluente. A cultura mediterrânea de Giorgio Armani foi reinventada para gradualmente revelar seus encantos contrastantes. Todo o frescor com dois tipos de raspas de laranja, um vindo da Costa do Marfim e outro originado de uma laranja Italiana. Juntos, eles exprimem o requinte italiano, simples e leve. A elegância de uma flor de laranja particularmente ensolarada e radiante, absoluta, é amplificada pelo precioso jasmim de Sambac, tão feminino e sofisticado, vindo da Índia. Um toque suave de mel e baunilha de Madagascar envolve e acaricia, criando uma grande fragrância de sedução. Fonte Sacks.
O que compartilho: Não é que eu não tenha gostado, mas em mim ele ficou sem graça. Não achei que durou na minha pele e nem que tenha me transmitido uma sensação única. É, sempre espero isso de um perfume. Passá-lo e sentir que ele me faz diferente. 


Bom, não compraria novamente. E você? Conhece? Usa? É seu preferido?


Vanessa
Eutimia

terça-feira, 2 de agosto de 2011

BURBERRY

Depois de um domingo de frio, chuva  e concurso mega concorrido. De uma segunda com resultados positivos, gabaritos e recursos, volto com uma sensação de alívio. Concurso é estratégia, perseverança... É  FILA... E eu estou ganhando algumas posições.


Mas hoje vim falar de uma coisa que eu amo. Que me faz um bem enorme. Venho falar de perfume. Sou daquelas que uso perfume até para dormir. Acho que perfume trás sensações intensas. Pode me fazer poderosa, meiga, mulher, menina. Nada como um bom cheirinho para acalentar a alma e despertar sentidos. Fiquei com vontade de comprar um perfume depois de ler alguns comentários num site de vendas. Resolvi senti-lo numa loja física. Decepção total no primeiro momento. Fui para casa com a impressão de ter sido enganada virtualmente. Ainda no caminho o perfume evoluiu de um jeito maravilhoso, praticamente cheirei o que eu li no site. Nossa! Comprei. Esperei. Amei!
Comprei AQUI

O que ele diz ser: Floral frutal, com notas de pêssego, groselha preta, cedro, baunilha e almíscar. Para a mulher serena, jovem, elegante e segura de si.
O que compartilho: Ele não é nenhuma descoberta "da hora" até porque é bem antiguinho. Também não faz o estilo perfumão. Acho ele bem clássico. Dá para usar durante o dia ou a noite sem causar desconforto, aliás, tá aí uma palavra bacana: Confortável! Ele consegue ser delicado e sensual ao mesmo tempo. Sofisticado e elegante. Sinto uma sensação de tranquilidade e aconchego principalmente depois de algumas horas. Quanto a fixação, na minha pele, é de 5 a 6 horas.


Vanessa
Eutimia


segunda-feira, 1 de agosto de 2011

NOSSOS DIAS MELHORES NUNCA VIRÃO?

Fico impressionada com os textos que são escolhidos pelas bancas de concurso público. Confesso que aprecio muito a literalidade de Jabor.  Vale a pena ler e refletir.

   Ando em crise, numa boa, nada de grave. Mas, ando em crise com o tempo. Que estranho "presente" é este que vivemos hoje, correndo sempre por nada, como se o tempo tivesse ficado mais rápido do que a vida, como se nossos músculos, ossos e sangue estivessem correndo atrás de um tempo mais rápido.
As utopias liberais do século 20 diziam que teríamos mais ócio, mais paz com a tecnologia. Acontece que a tecnologia não está aí para distribuir sossego, mas para incrementar competição e produtividade, não só das empresas, mas a produtividade dos humanos, dos corpos. Tudo sugere velocidade, urgência, nossa vida está sempre aquém de alguma tarefa. A tecnologia nos enfiou uma lógica produtiva de fábricas, fábricas vivas, chips, pílulas para tudo.
Temos de funcionar, não de viver. Por que tudo tão rápido? Para chegar aonde? A este mundo ridículo que nos oferecem, para morrermos na busca da ilusão narcisista de que vivemos para gozar sem parar? Mas gozar como? Nossa vida é uma ejaculação precoce. Estamos todos gozando sem fruição, um gozo sem prazer, quantitativo. Antes, tínhamos passado e futuro; agora, tudo é um "enorme presente", na expressão de Norman Mailer. E este "enorme presente" é reproduzido com perfeição técnica cada vez maior, nos fazendo boiar num tempo parado, mas incessante, num futuro que "não pára de não chegar".
Antes, tínhamos os velhos filmes em preto-e-branco, fora de foco, as fotos amareladas, que nos davam a sensação de que o passado era precário e o futuro seria luminoso. Nada. Nunca estaremos no futuro. E, sem o sentido da passagem dos dias, da sucessibilidade de momentos, de começo e fim, ficamos também sem presente, vamos perdendo a noção de nosso desejo, que fica sem sossego, sem noite e sem dia. Estamos cada vez mais em trânsito, como carros, somos celulares, somos circuitos sem pausa, e cada vez mais nossa identidade vai sendo programada. O tempo é uma invenção da produção. Não há tempo para os bichos. Se quisermos manhã, dia e noite, temos de ir morar no mato.
Há alguns anos, eu vi um documentário chamado Tigrero, do cineasta finlandês Mika Kaurismaki e do Jim Jarmusch sobre um filme que o Samuel Fuller ia fazer no Brasil, em 1951. Ele veio, na época, e filmou uma aldeia de índios no interior do Mato Grosso. A produção não rolou e, em 92, Samuel Fuller, já com 83 anos, voltou à aldeia e exibiu para os índios o material colorido de 50 anos atrás. E também registrou, hoje, os índios vendo seu passado na tela. Eles nunca tinham visto um filme e o resultado é das coisas mais lindas e assustadoras que já vi.
Eu vi os índios descobrindo o tempo. Eles se viam crianças, viam seus mortos, ainda vivos e dançando. Seus rostos viam um milagre. A partir desse momento, eles passaram a ter passado e futuro. Foram incluídos num decorrer, num "devir" que não havia. Hoje, esses índios estão em trânsito entre algo que foram e algo que nunca serão. O tempo foi uma doença que passamos para eles, como a gripe. E pior: as imagens de 50 anos é que pareciam mostrar o "presente" verdadeiro deles. Eram mais naturais, mais selvagens, mais puros naquela época. Agora, de calção e sandália, pareciam estar numa espécie de "passado" daquele presente. Algo decaiu, piorou, algo involuiu neles.
Lembrando disso, outro dia, fui atrás de velhos filmes de 8mm que meu pai rodou há 50 anos também. Queria ver o meu passado, ver se havia ali alguma chave que explicasse meu presente hoje, que prenunciasse minha identidade ou denunciasse algo que perdi, ou que o Brasil perdeu... Em meio às imagens trêmulas, riscadas, fora de foco, vi a precariedade de minha pobre família de classe média, tentando exibir uma felicidade familiar que até existia, mas precária, constrangida; e eu ali, menino comprido feito um bambu no vento, já denotando a insegurança que até hoje me alarma. Minha crise de identidade já estava traçada. E não eram imagens de um passado bom que decaiu, como entre os índios. Era um presente atrasado, aquém de si mesmo. A mesma impressão tive ao ver o filme famoso de Orson Welles, It's All True, em que ele mostra o carnaval carioca de 1942 - únicas imagens em cores do País nessa década. Pois bem, dava para ver, nos corpinhos dançantes do carnaval sem som, uma medíocre animação carioca, com pobres baianinhas em tímidos meneios, galãs fraquinhos imitando Clark Gable, uma falta de saúde no ar, uma fragilidade indefesa e ignorante daquele povinho iludido pelos burocratas da capital. Dava para ver ali que, como no filme de minha família, estavam aquém do presente deles, que já faltava muito naquele passado.
Vendo filmes americanos dos anos 40, não sentimos falta de nada. Com suas geladeiras brancas e telefones pretos, tudo já funcionava como hoje. O "hoje" deles é apenas uma decorrência contínua daqueles anos. Mudaram as formas, o corte das roupas, mas eles, no passado, estavam à altura de sua época. A Depressão econômica tinha passado, como um grande trauma, e não aparecia como o nosso subdesenvolvimento endêmico. Para os americanos, o passado estava de acordo com sua época. Em 42, éramos carentes de alguma coisa que não percebíamos. Olhando nosso passado é que vemos como somos atrasados no presente. Nos filmes brasileiros antigos, parece que todos morreram sem conhecer seus melhores dias.
E nós, hoje, nesta infernal transição entre o atraso e uma modernização que não chega nunca? Quando o Brasil vai crescer? Quando cairão afinal os "juros" da vida? Chego a ter inveja das multidões pobres do Islã: aboliram o tempo e vivem na eternidade de seu atraso. Aqui, sem futuro, vivemos nessa ansiedade individualista medíocre, nesse narcisismo brega que nos assola na moda, no amor, no sexo, nessa fome de aparecer para existir. Nosso atraso cria a utopia de que, um dia, chegaremos a algo definitivo. Mas, ser subdesenvolvido não é "não ter futuro"; é nunca estar no presente.
Por Arnaldo Jabor.