Aliados

sábado, 18 de dezembro de 2010

Bodas de Cristal...

Um tempão que não passo por aqui! Tanta coisa acontecendo, o tempo passando depressa, o sono chegando com força.... 

Dia 15 de dezembro de 1995. Data que oficializei minha união com meu sócio, parceiro, amigo, companheiro de viagens... Meu ainda muito amado Marido. 

Só 5%

Você vai casar? Cuidado, abra o olho. Saiba que apenas 5% dos casais são felizes. E olhe lá! A cifra não é minha, é de um psiquiatra que ouvi numa entrevista na Rádio CBN de São Paulo, dia desses.

Esse psiquiatra, cujo nome preservo, disse coisas interessantes e com as quais concordei. Aliás, devo lembrar que sempre concordamos com quem pensa igual a nós, somos uns formidáveis caras de pau...

O sujeito dizia, por exemplo, que a conversa hoje, entre os casais, é mais curta do que conversa de maconheiros. Confesso que não sei das conversas de maconheiros. Mas eu vivo dizendo aos casais que me ouvem nas palestras que o que dá elasticidade e solidez a uma relação entre duas pessoas é a qualidade da conversação entre elas. Cama e sexo duram pouco, é lua de mel e pronto, acabou... Sobra o convívio, e o convívio é o que destrói os casamentos, realçando os vazios, as nulidades de parceria, os desgostos mútuos.
Aliás, não é por outra razão que os casais fazem o que podem para sair de casa nos fins de semana, almoçar fora, visitar amigos, ir à praia... É insuportável marido e mulher ficarem olhando um para a cara do outro durante um fim de semana, que é, também, o período das brigas mais sérias.

Mas o psiquiatra disse outra verdade interessante. Ele disse que é muito difícil um casamento dar certo quando os pais do rapaz e da moça não concordam com o casamento.

E hoje é o que mais se vê. A bobona sai para a balada e Deus a livre de voltar “sapateira”, sem ninguém. É fracasso pessoal, vergonha diante das amigas, bah, por nada ficar sem ninguém, sem achar um par. Curiosamente, isso não vale para os rapazes. No passado, as famílias se conheciam mais e melhor. Era difícil que os namorados não fossem bem conhecidos na comunidade. Claro, havia casamentos errados e gravemente infelizes, mas menos do que hoje. Hoje, eles e elas não estão nem aí para o que pai e mãe pensem de seus namoros. Claro que depois que a coisa dá errada, voltam correndo para a casa dos pais, safados!

A pressa das mulheres em arrumar um sujeito é a danação maior delas... Pressa, desconhecimento do caráter do sujeito, de seus valores, famílias, tudo, dá nisso que anda por aí, casamentos que duram no máximo 12 anos e casais felizes que não passam de 5%... E adianta dizer?

  • Casais: Afinidades, gostos parecidos, se possível refinados, e bom caráter é o que faz bons casamentos. Convenhamos, com essas “exigências” é difícil um casamento, hoje, dar certo. Vulgaridades e aparências é o que reina. Dá no que dá.

  • Tempo: O maior erro de alguém durante o namoro é imaginar que o tempo vai curá-lo ou curá-la de um defeito sério. Pelo contrário, o defeito vai é agravar-se. A melhor saída? Cair fora enquanto dá.


    Texto do Colunista Luiz Carlos Prates.
    www.diario.com.br/prates


    Vanessa.
    Eutimia