Aliados

sábado, 5 de abril de 2014

Despedida da Kombi

Há alguns dias vi este vídeo de despedida da Kombi e lembrei que ela também fez parte da minha vida. Em 1992, eu mais uma turminha de Tubarão e Jaguaruna, íamos estudar em Criciúma acomodados numa Kombi Azul. Muitas histórias se passaram dentro daquela companheira de estrada! Sustos, atrasos, amizades, estudos, segredos, apertos, risadas e muita, muita música e diversão. 
Saíamos finalzinho da tarde e no rádio tocava as mais pedidas. Uma canção que sempre vem na lembrança quando vejo uma Kombi é Vento Ventania do Biquini Cavadão que ficou semanas como a número 1 das nossas cantorias... Me leve sem destino... 
Com certeza, depois que assisti ao vídeo, percebi que são muitas as histórias relacionadas com os 56 anos da Kombi. 
Ela não será mais fabricada devido as novas normas estabelecidas pelo CONTRAN que impõe que todo carro nacional, ao sair de fábrica, tenha  ABS e airbag. 
Tem uma matéria bem interessante AQUI


Com certeza este utilitário irá deixar saudades.


domingo, 30 de março de 2014

Simples, fácil e comum - Do Livro: A graça da coisa, Martha Medeiros


Esqueceram o livro A graça Da Coisa aqui em casa! Leio bem devagar, saboreando cada frase. Hoje, um domingão maravilhoso de outono, resolvi postar o Simples, fácil e comum.  


Tenho mergulhado numa questão que parece prosaica, mas é de importância vital para melhor conduzirmos os dias: por que as pessoas rejeitam aquilo que é simples, fácil e comum? 

O mundo evolui através de conexões reais: relacionamentos amorosos, relacionamentos profissionais e relacionamentos familiares – basicamente. É através deles que nos enriquecemos, que nossos sonhos são atingidos e que o viver bem é alcançado. No entanto, como nos atrapalhamos com essas relações. Tornamos tudo mais difícil do que o necessário. Estabelecemos um modo de viver que privilegia o complicado em detrimento do que é simples. Talvez porque o simples nos pareça frívolo. Quem disse? 

Não temos controle sobre o que pode dar errado, e muita coisa dá: a reação negativa diante dos nossos esforços, o cancelamento de projetos, o desamor, as inundações, as doenças, a falta de dinheiro, as limitações da velhice, o que mais? Sempre há mais. 

Então, justamente por essa longa lista de adversidades que podem ocorrer, torna-se obrigatório facilitar o que depende de nós. É uma ilusão achar que pareceremos sábios e sedutores se nossa vida for um nó cego. Fala-se muito em inteligência emocional, mas poucos discutem o seu oposto: a burrice emocional, que faz com que tantos façam escolhas estapafúrdias a fim de que pelo menos sua estranheza seja reconhecida. 

O simples, o fácil e o comum. Você sabe do que se trata, mas não custa lembrar. 

Ser objetivo e dizer a verdade, em vez de fazer misteriozinhos que só travam a comunicação. Investir no básico (a casa, a alimentação, o trabalho, o estudo) em vez de torrar as economias em extravagâncias que não sedimentam nada. Tratar bem as pessoas, dando-lhes crédito, em vez de brigar à toa. Saber pedir desculpas, esclarecer mal-entendidos e limpar o caminho para o convívio, ao invés de morrer abraçado ao próprio orgulho. Não gastar seu tempo com causas perdidas. 

Unir-se a pessoas do bem. Informar-se previamente sobre o que o aguarda, seja um novo projeto, uma viagem, um concurso público, uma entrevista - preparar-se não tira o gostinho da aventura, só potencializa sua realização. 

Se você sabe que não vai mudar de ideia, diga logo sim ou não, para que enrolar? Cuide do seu amor. Não dê corda para quem você não deseja por perto. Procure ajuda quando precisar. Não chegue atrasado. Não se envergonhe de gostar do que todos gostam: optar por caminhos espinhentos às vezes serve apenas para forçar uma vitimização. O mundo já é cruel o suficiente para ainda procurarmos encrenca e chatice por conta própria. Há outras maneiras de aparecer. 

Temos escolha. De todos os tipos. As boas escolhas são divulgadas. As más escolhas são mais secretas e, por isso, confundidas com autenticidade, fica a impressão de que dificultar a própria vida fará com que o cidadão mereça uma medalha de honra ao mérito ao final da jornada. Quem acredita que o desgaste honra a existência, depois não pode reclamar por ter virado o super-herói de um gibi que ninguém lê.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

O que faria diferente? Casinha depois de quase 3 anos. Parte 1

Nossa, faz muito tempo que não escrevo. Confesso que não sei porque. Confesso que senti falta de compartilhar coisas, mas deixa de mas e vamos ao que interessa.
Um dos posts mais visualizados é, sem dúvidas, o do muro de vidro. Já indiquei o serviço do Flavio (ESAU) para muita gente, mas... Não colocaria portão de vidro novamente.  Não do mesmo jeito que foi colocado. Faria com uma base de segurança acompanhando o portão por cima, com um trilho que não fosse de alumínio, pois com o peso do portão e eventuais pedrinhas fizeram com que o trilho ficasse irregular e cheio de costelinhas, faria com roldanas aparentes para facilitar a troca e com um tipo de detalhe vazado para passagem do vento... Aqui venta muito! E foi um vento forte, de fazer redemoinhos, e a falta dos detalhes que citei que fizeram o portão se espatifar no chão. Sorte que não machucou ninguém e que ele caiu para dentro do pátio.




Resolvemos colocar um portão de fácil manutenção. Com todas as especificações que queríamos, mas que na época foram achadas desnecessárias. Hoje o portão é de ferro galvanizado, com um trilho mega resistente, com uma base acompanhando seguramente o portão por cima, e as roldanas de fácil troca e manutenção... Ufa!


Base até o final e não só a mão francesa!


Roldanas aparentes
As outras pequenas grandes mudanças conto depois! Espero que em breve.

Eutimia!
Vanessa