Aliados

domingo, 23 de setembro de 2018

Segregação adjetivada generalizada

Tenho amigos de esquerda pacíficos e flexíveis. Outros nem tanto.
Tenho amigos de direita insuportáveis. Outros que ficaria horas discutindo sobre a vida.
Trabalho com miltares e civis. Homens e mulheres de idades diferentes. Velhos jovens e jovens velhos.

Conheço idoso chato.
Pessoas bondosas demais.
Crianças maldosas.

Tenho amigos que fumam maconha e são pessoas leais e responsáveis. Outro que faz campanha anti drogas que fuma e oferece drogas.

Amigas que ja fizeram abortos e que adoram crianças e a vida.

Amigos empresários, homossexuais, evangélicos, ateus, espíritas.
Ando meio intolerante. Quem conversa comigo diariamente sabe disse. Minha intolerâcia com o óbvio tá difícil de disfarçar.

Venho escrever aqui sobre a segregação adjetivada generalizada.

Difícil pra mim escutar ou ler:

Esses jovens não tem nada na cabeça.
Homossexuais são promíscuos.
Servidor público não trabalha.
Evangélicos são pessoas confiáveis acima de qualquer coisa.
Todo brasileiro é corrupto.
O povo aceita tudo.

Todo homem é machista ou são todos iguais.
Todo político é corrupto.
Todo empresário é ladrão.
Médico só que ganhar dinheiro.
Jogador de futebol é burro.

Paulistas, Gaúchos, Nordestinos såo ...

Enfim, quando a ofensa observada começa por um grupo, classe, raça, religião, partido, gênero, etnia, profissão ou o que for, não escuto nem consigo dar credibilidade ao comentário.
Cada pessoa faz suas escolhas. Sem julgamentos gerais, por favor.

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